segunda-feira, 8 de julho de 2013

A INEXPLICÁVEL LEVEZA DESSE "SER" CHAMADO MULHER

 
 

Dizem que não é a distância que mede o afastamento, mesmo porque "o muro dos jardins de uma casa podem esconder mais segredos que as Muralhas da China, e que a alma de uma Mulher é melhor protegida pelo silêncio, que os oásis do Saara, pela extensão das areias". São duas verdades das quais não se pode abrir mão.   Mulher: mesmo à distância- pode sentir a presença de coisas não presentes- o que lhe permite ter a estrutura desestruturada que não se vê. Ela- Mulher- pode até parecer alheia a tudo...mas pode acreditar- é sensível; e uma vez se sinta segura- sente-se igualmente confortável para extravasar os seus segredos mais íntimos, embora  de uma maneira tão sutil- que poucos, muito poucos homens o percebe.  Enfrenta as questões fundamentais de existência com a leveza dos seus sonhos. Pode até parecer meio baratinada, por vezes, mas se encontra sempre nas perspectivas de suas grandes e constantes mudanças interiores- por vezes se acalmando, outras, contemporizando sempre. Essa Mulher- que poucos homens conhecem- parece mesmo um oceano, como diriam...Aparentemente calmo, mas de repente, cai a tempestade; com direito a tudo...rochedos partidos, o mar devorando os navios... É a vivacidade animal, com mudanças bruscas, extremistas; da agressividade e orgulho, à doçura mais terna. Doce e violenta; submissa e dominadora; fraca e forte; egoísta e generosa... Tudo isso- dando espaço a um verdadeiro equilíbrio, jamais conhecido ou entendido por um homem. Mesmo em meio a fases difíceis e diferenciadas da vida, nunca perde a fé. Acredita que "o romance é vida, com suas alegrias e misérias, com as sua espontaneidade e com os seus problemas, com as suas consequências e os seus paradoxos". Nunca deixa de assumir a vida. Tem- como todos- ataques de medo, insegurança, fragilidade e vulnerabilidade.. Em se tratando de Amor ( sentimento interno ) -não existe pra ela, a moderação, o morno, o quase-amor. Acredita que por vezes ( quase sempre )- pelo menos uma vez na vida, tem que ser capaz de amar a paz ou a violência, a sabedoria ou a loucura, o verão ou o inverno- JAMAIS a mediocridade, a monotonia.  Faz-se perguntas sem respostas...mas acredita igualmente, que "nada há de definitivo no mundo...e que o que a imaginação supõe estar perdido, pode achar-se apenas transviado ou oculto". - Quem sabe por que fios tênues se prendem os acontecimentos humanos... Sabe que ninguém pode decidir o que há de fazer amanhã!... Tem noção de seus acessos de cólera ( embora não visíveis )- rápidos e terríveis...Mas também sabe caminhar de um extremo a outro, até mesmo à serenidade. Só lhe falta harmonizar tudo isso. ( difícil...rs...) Sabe que pode ser extraordinariamente feliz, mas teme ser terrivelmente infeliz..  Talvez vocês, homens- a vejam como uma criança que não cresce nunca!...dá trabalho...Mas é um "ser" chamado AMOR! Vale a pena ter um exemplar exclusivo. Pense nisso.



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