sábado, 27 de julho de 2013

"QUANDO O AMOR ACONTECE"...


Por vezes achamos que encontramos o amor...
E a questão é sempre importante, se é no amor e em nada mais, que encontramos o supremo valor da vida, a suprema realidade...
Será amor- esse sentimento misterioso, imprevisível, por vezes sem esperança???
Nada há de definitivo no mundo; nem o infortúnio, nem a prosperidade...
Às vezes, não sabemos se o que sentimos é tão forte, a ponto de assegurar a nossa felicidade, mesmo porque ninguém pode decidir o que há de fazer amanhã; Deus escreve as páginas do nosso destino; nós não fazemos mais que transcrevê-las na Terra.
Difícil amar. Difícil querer assegurar a felicidade eterna!
Perigoso amar o amor- esquecendo que ele é refletido numa pessoa especial e única.
Muitas  e muitas vezes ele ( o amor ) se nos apresenta de maneira mágica. Noutras- não é mais que uns instrumento de escolha...quando amar é eleger a criatura que há de ser sua companheira na vida. Não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se. É exatamente assim que a grande maioria pensa.
Eu destoo desse pensamento. Prefiro acreditar em olhares que se cruzam- cujo brilho excede qualquer entendimento. É mágico...paixão violenta, tão real quanto misterioso...
Quando o amor chega- é como se entrasse em nós, um raio de luz novo.
É como se de repente, se descobrisse o valor desmedido da presença de alguém, da sua voz, do seu olhar. É como se, muito de repente, descobríssemos o desejo irresistível de voltar, parar, retornar...para reviver as sensações perdidas dentro de nós.
Acredite. É forte, é incompreensível, é quase intangível em nossos pensamentos. Chega a dar medo...
Mas vale a pena esse sentimento fugaz e estonteante. Tudo quanto se faz por amor- adquire forma e se engrandece.
É esse amor que move o sol e as estrelas...
Chegamos a ficar fragilizados, indecisos, inseguros quando ele acontece. Mas é muito melhor arriscar sentimentos grandiosos, mesmo nos arriscando a um possível sofrimento- que deixá-lo perder-se por entre os dedos, vivendo numa solidão permanente, por medo, apenas.
Prefiro pensar como Richard Bach- quando diz:
" Não posso ir ao seu encontro, porque já estou com você...e assim prosseguiremos unidos, independentemente de tempo, espaço, pessoas ou circunstâncias, porque fazemos parte de uma mesma  vida".
Ainda prefiro dizer..
Venha ainda hoje; é o meu coração que pede,
a nossa felicidade que o exige!
"E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é AMOR...e a OUTRA também!"
DEIXE O AMOR ACONTECER...
Sarah Minussi



 

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